Pesquisar
Translate
loterias, confira aqui, os resultados ...sempre... | loterika
loterias, confira aqui, os resultados ...sempre... | loterika
http://loterika.blogspot.com
indicar...!...indicar no facebook:
|agregadordelinksmais|.|agregador de links|.|saúde|.|enviar links|
adicionar|+Google URL|...
http://loterika.blogspot.com
Posted on 22:01
testes de cura cura contra Alzheimer/prevenção
"EUA testam a cura contra Alzheimer"
"Pessoas com predisposição farão tratamento"
"Teste de medicamento contra Alzheimer visa à prevenção"
Autoridades dos Estados Unidos anunciaram que um ensaio clínico que pode levar a novos tratamentos para prevenir o Alzheimer em pessoas com propensão genética para desenvolvê-lo – mas que ainda não têm quaisquer sintomas – testará pela primeira vez um medicamento destinado a impedir o aparecimento da doença.
Os especialistas dizem que o estudo será um dos poucos já realizados para testar tratamentos de prevenção de doenças geneticamente predestinadas. No caso da doença de Alzheimer, o estudo é inédito, "o primeiro a se concentrar em pessoas que estão cognitivamente normais, mas que têm um risco muito elevado de desenvolver a doença de Alzheimer", disse o Dr. Francis S. Collins, diretor dos Institutos Nacionais de Saúde.
A maioria dos participantes virá da família que tem mais membros com Alzheimer do que qualquer outra do mundo, um clã de cinco mil pessoas que vivem em Medellín, na Colômbia, e em aldeias montanhosas remotas fora da cidade. Os membros da família que têm uma mutação genética específica começam a demostrar comprometimento cognitivo aproximadamente aos 45 anos, e demência completa em torno de 51. Isso os debilita nos principais anos em que estariam profissionalmente ativos, à medida que suas lembranças desaparecem e a doença começa a afetar rapidamente a sua capacidade de locomover-se, comer, falar e comunicar-se.
Trezentos membros da família vão participar do ensaio inicial. Os que têm a mutação estarão a anos de distância de apresentar sintomas, alguns ainda com cerca de 30 anos.
"Por causa desse estudo, não nos sentimos tão sozinhos", disse Gladys Betancur, de 39 anos, membro da família. A mãe de Gladys morreu de Alzheimer, três de seus irmãos já têm sintomas e ela se submeteu a uma histerectomia por medo de ter a mutação e passá-la para seus filhos. "Às vezes achamos que a vida está chegando ao fim, mas agora sentimos que as pessoas estão tentando nos ajudar."
O estudo, com financiamento de 100 milhões de dólares, terá duração de cinco anos, mas em dois anos, testes sofisticados poderão indicar se o medicamento ajuda a conter o declínio da memória ou as alterações no cérebro, disse o Dr. Eric M. Reiman, diretor executivo do Instituto Banner de Alzheimer, em Phoenix, e líder do estudo.
Para especialistas em Alzheimer que não estão envolvidos com o estudo, embora apenas uma pequena percentagem de pessoas com Alzheimer tenha a forma genética de início precoce que afeta a família colombiana, a expectativa é de que o teste produza informações que possam ser aplicadas a milhões de pessoas que irão desenvolver o Alzheimer de modo mais convencional ao redor do mundo.
"Isso traz uma oportunidade extraordinária de responder a um grande número de perguntas, enquanto que ao mesmo tempo oferecemos a essas pessoas alguma ajuda clínica significativa que de outra forma elas nunca teriam tido", disse o Dr. Steven T. DeKosky, pesquisador do Alzheimer e vice-presidente e diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Virginia. DeKosky fez parte de um grande grupo consultado no início do estudo, mas não tem envolvimento com ele.
Cerca de 5,4 milhões de americanos têm Alzheimer, e os números estão crescendo bastante, à medida que a chamada geração "baby boom" envelhece. A equipe de Reiman está planejando realizar um teste semelhante com pessoas que demonstram um risco elevado de desenvolver Alzheimer tardiamente, de modo convencional, nos Estados Unidos. O estudo anunciado neste mês incluirá um pequeno número de norte-americanos com mutações genéticas que indicam um início precoce de Alzheimer.
O teste do medicamento faz parte do primeiro plano do governo federal nacional para tratar a doença de Alzheimer, anunciado em 15 de maio por Kathleen Sebelius, secretária de saúde e serviços humanos. O governo surpreendeu ao destinar 50 milhões de dólares do orçamento de 2012 dos Institutos Nacionais de Saúde para pesquisas consideradas promissoras demais para serem adiadas, incluindo o teste a ser conduzido na Colômbia e um estudo para saber se a insulina inalada pode amenizar transtornos cognitivos leves, disse Collins. Houve a proposta de destinar outros 100 milhões de dólares principalmente para pesquisas em 2013, mas também para a educação, o apoio a cuidadores e a coleta de dados.
O sucesso do teste que será realizado na Colômbia, claro, não é algo certo. Muitos ensaios falham, e as pesquisas destinadas ao Alzheimer, até agora, não encontraram nenhum tratamento cuja eficácia dure mais do que meses. Porém, especialistas dizem que testar os medicamentos anos antes que os sintomas apareçam pode ter um potencial maior, já que o cérebro ainda não estaria devastado pela doença.
O experimento será financiado com 16 milhões de dólares dos Institutos Nacionais de Saúde, 15 milhões de dólares de doadores privados por meio do Instituto Banner e cerca de 65 milhões de dólares da Genentech, fabricante norte-americana do medicamento.
O medicamento é o Crenezumab, que ataca as placas amiloides no cérebro. Se ele mostrar que pode evitar problemas de memória ou cognitivos, os cientistas saberão que a prevenção ou o retardo são possíveis por meio de uma intervenção no amiloide anos antes da demência se desenvolver. Muitos dos pesquisadores do Alzheimer acreditam que o amiloide é uma causa subjacente da doença de Alzheimer.
Em 2010, o New York Times publicou uma reportagem sobre a prevalência de demência nessa grande família colombiana e as esperanças dos cientistas quanto à realização de testes de medicamentos preventivos. Mas convencer as empresas farmacêuticas a investirem levou meses. Há questões científicas e éticas implicadas em dar medicamentos a pessoas que estão saudáveis e pessoas que vivem em um país em desenvolvimento, algumas das quais têm pouca instrução, renda baixa e superstições antigas sobre a doença que eles chamam de "la bobera" – a loucura.
"A primeira coisa que fiz foi perguntar a mim mesmo: 'Será que estamos nos aproveitando dessas pessoas?'", disse Richard H. Scheller, vice-presidente executivo de pesquisa e desenvolvimento inicial da Genentech. "A resposta, claramente, foi não."
Os riscos, segundo ele, são equilibrados pelo fato de que, se nada for feito, "eles com certeza vão desenvolver essa doença absolutamente terrível".
Os poucos testes de tratamentos preventivos – que envolvem a ginkgo biloba, o tratamento de reposição hormonal em mulheres e os anti-inflamatórios – envolveram pessoas que talvez não desenvolvessem a doença. Essas terapias falharam ou causaram efeitos colaterais adversos.
Testar medicamentos nesse tipo de população demanda "muitos voluntários saudáveis, muito dinheiro e muitos anos", disse Reiman.
A população colombiana é ideal porque ela é grande o suficiente para fornecer resultados sólidos, e facilita identificar quem a doença vai afetar e quando.
O Crenezumab foi escolhido para o teste a ser realizado na Colômbia em parte porque não parece ter efeitos colaterais negativos, ao contrário de outras drogas destinadas à remoção das placas amiloides do cérebro, disse o Dr. Francisco Lopera, neurologista colombiano que já trabalhou com a família há décadas e é líder do estudo. Outros tratamentos contra o amiloide causaram edema nos vasos sanguíneos, um desequilíbrio de fluidos que pode ter consequências graves.
O Crenezumab está sendo administrado em dois ensaios clínicos que envolvem pessoas com sintomas de demência leves a moderados nos Estados Unidos, Canadá e Europa Ocidental. O objetivo é averiguar se o medicamento pode ajudar a reduzir o declínio cognitivo ou o acúmulo de placas amiloides, de acordo com a Genentech.
No estudo a ser conduzido na Colômbia, previsto para começar no próximo ano, 100 membros da família que têm a mutação vão receber a droga a cada duas semanas, tomando uma injeção em um hospital. Outros 100 portadores vão receber um placebo. E como muitas pessoas não querem saber se têm a mutação, os pesquisadores vão incluir 100 não portadores no estudo, que receberão um placebo.
Os pesquisadores desenvolveram uma sofisticada bateria de cinco testes de memória e cognitivos utilizados em outros estudos, nos quais mostraram detectar alterações sutis, que geralmente passam despercebidas, na capacidade de memorização e raciocínio. O Dr. Pierre N. Tariot, diretor do Instituto Banner e líder do estudo, disse que as atividades envolvem a rememoração de palavras e de nomes de objetos, o raciocínio não verbal, a lembrança de épocas e lugares, e testes de desenho que solicitam que o participante copie imagens complexas.
Segundo Tariot, os pesquisadores também pretendem avaliar mudanças no estado emocional das pessoas, tais como "irritabilidade, tristeza, choro, ansiedade e impulsividade – essas são características básicas do aparecimento da doença".
Os cientistas vão fazer medições fisiológicas, incluindo exames de tomografia por emissão de pósitrons (PET) que medem o material amiloide e o modo como a glicose é metabolizada no cérebro, exames de ressonância magnética que medem se o cérebro está encolhendo, e exames de fluido cerebrospinal que medem o amiloide e a tau, proteína presente em células cerebrais degenerescentes.
Se o medicamento for capaz de tratar qualquer um desses indicadores, disse Reiman, os cientistas poderão então cuidar de uma dessas alterações fisiológicas precoces, assim como a pressão alta e o colesterol são tratados para prevenir doenças cardíacas.
Ambos os lados da família de Marcela Agudelo, 17 anos, de Medellín, têm a doença de Alzheimer, porque seus pais são primos distantes. Marcela assistiu a morte da avó materna, e seu pai, de 55 anos, antes um vibrante comerciante de gado, deteriorou-se tanto que não consegue mais andar, falar ou rir.
Com a pesquisa, "temos mais esperança de conseguir uma cura", disse Marcela, "ou pelo menos de ter uma vida melhor".
fonte:
nytsyn
Posted on 17:19
... "cria pensódromo e produtividade aumenta 30%"...
Empresa cria pensódromo e produtividade aumenta 30%
Consultoria Pieraccianni criou um espaço silencioso onde o funcionário pode produzir tranquilo. Iniciativa reduziu o número de erros em 35%
Por Ana Cristina Dib Telefone, computador e internet, além da interação entre as pessoas, são vitais para o andamento de qualquer empresa. Porém, o uso excessivo de ferramentas tecnológicas e a preocupação em estar sempre conectado com os outros distrai funcionários e torna o local de trabalho menos produtivo.Segundo pesquisa feita pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, ao sermos interrompidos enquanto realizamos alguma tarefa, demoramos, pelo menos, 25 minutos para recuperar a concentração. O estudo constatou que o uso de telefone, msn, redes sociais e e-mail faz com que a pessoa tenha a atenção desviada, o que aumenta o estresse e as chances de erro.
Para combater o problema, a Pieracciani, consultoria especializada em gestão de inovação, criou o pensódromo, espaço onde é possível trabalhar sem ser interrompido.
Valter Pieraccianni, sócio-diretor da empresa, diz que a iniciativa de montar o ambiente surgiu da necessidade de silêncio. “A sala principal da empresa não tem divisória porque é importante haver integração. Mas o barulho estava atrapalhando os consultores, principalmente os responsáveis por áreas criativas. Era preciso ter um outro lugar que permitisse o equilíbrio entre estudo, pesquisa e reflexão”.
O pensódromo é ventilado e amplo. As poltronas e cadeiras são confortáveis. É proibido o uso de telefone e a internet só está liberada para consulta. Em funcionamento há um ano, a criação do local foi amplamente apoiada pela equipe, composta por 30 pessoas.
Natali Vanali, coordenadora de metodologias do empreendimento, diz que a nova sala contribuiu para a melhoria do desempenho. “Foi uma medida simples, barata e que trouxe resultados. A produtividade aumentou em 30% e o número de erros caiu 35%”. Ela diz que hoje se sente mais confiante para cumprir metas. "Não adianta cobrar resultados e inovação e não disponibilizar um local adequado para que as boas ideias surjam".
Montar um pensódromo é simples e barato. Veja as dicas da Pieraccianni e faça o mesmo na sua empresa:
· Escolha uma sala ampla e arejada
· Coloque uma mesa de reunião ou mesas menores
· Opte por cadeiras e poltronas confortáveis
· Se possível, as paredes devem ser pintadas com cores claras
· O uso de celular ou telefone deve ser proibido, assim como as conversas paralelas.
· Estabeleça um número máximo de usuários por vez
· Libere a internet apenas para pesquisas
· Antes de autorizar a música ambiente, peça opinião aos funcionários. Na Pierccianni, por exemplo, a maioria preferiu o silêncio total.
· Lembre-se que o espaço deve ser criativo e não recreativo. Máquinas de jogos, lanchinhos e sofás contribuem para que os funcionários relaxem além da conta
Posted on 02:09
"Saiba como responder (bem!) às perguntas de uma entrevista de emprego".
Vaga certa
fonte:
msnbrasil
" Saiba como responder (bem!)
às perguntas
de uma entrevista
de emprego"
às perguntas
de uma entrevista
de emprego"
Por Mônica Vitória • 02/09/2009
"Você está ali, cara a cara com o avaliador, aquele que decidirá se o emprego será seu ou não. Enquanto você acompanha os ponteiro do relógio, o interrogatório começa. Como responder "certo" e saber se a impressão passada será boa? Ser sincera, exagerar, omitir, mentir - o que fazer para conquistar a vaga? Se o candidato não estiver preparado, as perguntas do recrutador podem se tornar verdadeiras armadilhas.
Omitir pode, mentir jamais
Camila Mariano, consultora de Recursos Humanos da Catho, afirma que esta etapa do processo seletivo é um momento muito importante, em que o gestor da empresa vai conhecer o candidato mais a fundo e ver se ele se encaixa no perfil que procuram. "Por este motivo, nunca se deve mentir", enfatiza.
Silvana Case, vice-presidente executiva do grupo Catho, concorda com Camila: "Mentir, jamais! A verdade é a única resposta válida. Omitir pode ser viável, caso algo não lhe seja questionado. Causar uma boa primeira impressão se faz necessário sempre com uma boa dose de marketing, mas vale lembrar que marketing e mentira não são sinônimos", assevera Silvana.
Prepare-se antes
Segundo Camila Mariano, os avaliadores querem identificar e comprovar as competências da pessoa. "Em geral, pedem-se situações em que o candidato possa mostrar ações e iniciativa", explica. A consultora ressalta que se preparar antes para saber o que responder na hora da entrevista é válido e muito vantajoso. "Fazer uma lista, tendo em mente aquelas questões mais comuns, e já pensar no que dizer deixa a pessoa mais segura e menos nervosa no dia", garante.
Dentro desta preparação, deve-se incluir uma boa pesquisa sobre a companhia. "Ao mesmo tempo em que o candidato é avaliado pela empresa, ele também precisa avaliá-la para saber se realmente quer trabalhar ali. Por isso, procurar o máximo possível de informações é fundamental, inclusive aspectos culturais da organização e o estilo de gestão", esclarece Marina Vergili, diretora da empresa de Recursos Humanos Transition RH. Quanto mais informações se tem, mais será possível direcionar perguntas e impressionar o entrevistador.
Para que você se prepare adequadamente e tenha mais chances de se dar bem nas entrevistas, o Bolsa de Mulher pesquisou as perguntas mais freqüentes feitas pelos gestores de empresas e pegou algumas dicas valiosas de como você deve respondê-las. Preste atenção e segure sua vaga:
E nem pense em omitir os defeitos ou citar "perfeccionismo" como ponto fraco: esse tipo de resposta não cola mais! "Honestidade e sinceridade são essenciais. Ninguém é perfeito. O candidato deve saber que há pontos a desenvolver, entender quais são e ser franco o suficiente para admiti-los. Não adianta esconder os pontos fracos, pois o avaliador poderá perceber boa parte deles na entrevista", aponta Marina Vergili. "É importante mostrar como pode resolver isso e o que está fazendo ou pretende fazer para melhorar", acrescenta Camila Mariano.
Omitir pode, mentir jamais
Camila Mariano, consultora de Recursos Humanos da Catho, afirma que esta etapa do processo seletivo é um momento muito importante, em que o gestor da empresa vai conhecer o candidato mais a fundo e ver se ele se encaixa no perfil que procuram. "Por este motivo, nunca se deve mentir", enfatiza.
Silvana Case, vice-presidente executiva do grupo Catho, concorda com Camila: "Mentir, jamais! A verdade é a única resposta válida. Omitir pode ser viável, caso algo não lhe seja questionado. Causar uma boa primeira impressão se faz necessário sempre com uma boa dose de marketing, mas vale lembrar que marketing e mentira não são sinônimos", assevera Silvana.
Honestidade e sinceridade são essenciais. Ninguém é perfeito. O candidato deve saber que há pontos a desenvolver, entender quais são e ser franco o suficiente para admiti-los
Segundo Camila Mariano, os avaliadores querem identificar e comprovar as competências da pessoa. "Em geral, pedem-se situações em que o candidato possa mostrar ações e iniciativa", explica. A consultora ressalta que se preparar antes para saber o que responder na hora da entrevista é válido e muito vantajoso. "Fazer uma lista, tendo em mente aquelas questões mais comuns, e já pensar no que dizer deixa a pessoa mais segura e menos nervosa no dia", garante.
Dentro desta preparação, deve-se incluir uma boa pesquisa sobre a companhia. "Ao mesmo tempo em que o candidato é avaliado pela empresa, ele também precisa avaliá-la para saber se realmente quer trabalhar ali. Por isso, procurar o máximo possível de informações é fundamental, inclusive aspectos culturais da organização e o estilo de gestão", esclarece Marina Vergili, diretora da empresa de Recursos Humanos Transition RH. Quanto mais informações se tem, mais será possível direcionar perguntas e impressionar o entrevistador.
- Fale sobre você. Quais são seus pontos fortes (qualidades) e fracos (defeitos)?
Essa é a hora de fazer o marketing pessoal. Destaque qualidades que interessem à empresa, de maneira direta. Segundo as consultoras, o candidato precisa mostrar que possui um autoconhecimento real. "Conheça a si mesma e tenha pronto em mente um resumo sobre como você se vê", indica Silvana Case. E nem pense em omitir os defeitos ou citar "perfeccionismo" como ponto fraco: esse tipo de resposta não cola mais! "Honestidade e sinceridade são essenciais. Ninguém é perfeito. O candidato deve saber que há pontos a desenvolver, entender quais são e ser franco o suficiente para admiti-los. Não adianta esconder os pontos fracos, pois o avaliador poderá perceber boa parte deles na entrevista", aponta Marina Vergili. "É importante mostrar como pode resolver isso e o que está fazendo ou pretende fazer para melhorar", acrescenta Camila Mariano.
- Por que devemos contratá-lo? Como você poderá contribuir para o desenvolvimento e crescimento da empresa?
Marina Vergili explica que o recrutador quer medir qual o entendimento que o candidato tem de si mesmo e da empresa. "Ele quer saber por que o entrevistado quer trabalhar ali e por que quer aquela posição", define. Mais uma vez, destaque seus pontos positivos, mas sem deixar a apresentação repetitiva. Informe como pode trazer benefícios ao trabalho. Neste momento, é interessante deixar claro que conhece bem a empresa - claro, se realmente pesquisou sobre ela. "Por isso a pesquisa prévia é importante. Ela pode ser feita através de internet, revistas, conversas com pessoas que trabalham ou trabalharam lá", reforça a diretora da Transition RH. - Quais são seus objetivos? Como você se vê em cinco anos?
O avaliador quer saber o que você espera da empresa e do cargo para ver se a vaga se encaixa a você. Foque somente nas espectativas profissionais, nada de "pretendo me casar e ter dois filhos". "Diga o que pretende fazer na sua área e mostre que tem interesse em um plano de carreira definido", aconselha Camila Mariano, da Catho. Seja específico e objetivo. Se quer ser gerente em determinada área, diga exatamente isso. Demonstrar ambição é bom, mas não exagere na dose: muito provavelmente você não conseguirá a presidência da companhia em cinco anos, por mais que deseje isso.- Fale sobre realizações e resultados que você tenha alcançado em sua carreira ou último emprego.
A pergunta é bem direta, mas algumas pessoas se enrolam porque não têm experiência profissional suficiente. Neste caso, o candidato pode falar de alguma idéia sua que tenha sido aproveitada, de um trabalho que foi positivo ou elogiado, ou de algo que tenha ressaltado sua eficiência de alguma forma - seja em um emprego, em um estágio ou mesmo na vida acadêmica. "Se o profissional conseguiu desempenhar um projeto ou uma tarefa importante em menos tempo, ou com menos custo, isso já um resultado positivo", menciona Camila.- Descreva uma situação difícil que teve que enfrentar. Como fez para resolvê-la?
Com esta pergunta, o candidato mostra como reage diante de obstáculos e problemas, como se comporta (se entra em desespero, por exemplo) e se tem criatividade para resolver ou lidar com a situação. "Quem não tem uma boa história profissional para contar pode falar de uma situação pessoal mesmo, que seja relevante, e que tenha superado bem - se perder em uma cidade desconhecida, por exemplo", diz Marina Vergili, da Transition RH. A vice-diretora executiva da Catho, Silvana Case, dá mais um conselho: "Tenha em mente que em nosso cotidiano enfrentamos situações diversas e eleja a menos comprometedora para você. Evite falar de situações que envolvam questões políticas, religiosas e com conotações sexuais".
As referências serão levantadas pela empresa, então, se você pediu demissão ou foi demitido, diga a verdade e explique de forma clara as razões
- Como você avalia a empresa em que trabalha ou trabalhou? Por qual motivo você saiu (ou quer sair) dela?
A regra aqui é: jamais falar mal da antiga empresa ou dos ex-colegas, nem sob tortura! De acordo com Camila Mariano, não se deve enfatizar os problemas da companhia, mas sim os pontos positivos - o que conquistou neste trabalho, o que aprendeu etc. Sobre o motivo da saída, não minta em hipótese alguma. "As referências serão levantadas pela empresa, então, se você pediu demissão ou foi demitido, diga a verdade e explique de forma clara as razões", recomenda Marina Vergili.
- Você prefere trabalhar sozinho ou em equipe?
Mostre-se disposto a trabalhar sob qualquer uma dessas condições. É claro que isso vai depender do momento e do cargo que você exercerá. Na maioria das áreas, há tarefas que são mais bem desempenhadas em equipe e outras que são mais produtivas quando feitas por apenas um profissional. "Mas querer trabalhar individualmente, sempre, não é um bom sinal. Pode demonstrar dificuldade de relacionamento, egoísmo", ressalta Silvana Case.
- Qual sua pretensão salarial?
Se ainda não se falou sobre salário até então, é comum que o próprio gestor, neste momento, toque no assunto e já diga quanto você ganhará se for contratado, segundo Camila Mariano. Se isso não acontecer e ele fizer a pergunta, mencione o seu último salário para usá-lo como parâmetro. Marina Vergili, no entanto, aconselha o candidato a fazer, antes, a avaliação do quanto realmente precisa para viver bem (sendo realista) e, ao dizer o resultado ao entrevistador, deixar claro que este valor pode ser negociável.
- Você estaria disposto a mudar de cidade ou país? E trabalhar além do horário de trabalho?
Para Silvana Case, esta é uma questão importante. Se a empresa e o cargo requerem viagens ou mudanças, você deve se preparar para tal. "Em uma empresa localizada em diversos estados e cidades, ocorrer uma transferência (às vezes com uma promoção junto) é usual; porém, se por questões de foro íntimo não houver esta disponibilidade, seja honesto e, sucintamente, explique a razão", recomenda.
Sobre trabalhar além do horário, Silvana argumenta que a necessidade de ficar na empresa além do expediente normal é cada vez mais comum e é preciso estar atento: "Quem trabalha contando os minutos que faltam para sua saída está com seus dias contados no competitivo e globalizado universo corporativo. Mas é claro que limites existem e devem ser respeitados, principalmente se o profissional estuda ou faz cursos de atualização à noite".
- Por que você escolheu essa carreira?
Fale a verdade: seja por influência dos pais, amigos, interesse pessoal, sonho antigo ou porque foi a opção do momento. Mas, acima de tudo, mostre que ama o que faz. "E se não amar, melhor buscar alternativas, pois terá cada vez mais dificuldades de competir e ganhar daqueles que amam o que fazem", recorda Silvana. Ela ressalta que demonstrar negativismo, em qualquer ocasião da entrevista, é prejudicial. "Uma empresa contrata um profissional para resolver sua necessidade. Mostre alto astral sempre - ele faz toda diferença e pode mover montanhas. Todos gostamos de ter na equipe pessoas positivas", afirma.
- O que você costuma fazer no seu tempo livre?
Esta pergunta serve para verificar o nível cultural do candidato. "Assim, o recrutador vê se ele está dentro do perfil dos outros funcionários da organização e em que hábitos está inserido", explica a consultora de Recursos Humanos da Catho. Mas não só isso. A diretora da Transition RH conta que algumas perguntas, como a que pede para falar dos hobbies do candidato, são bastante estratégicas: "A forma como a pessoa gerencia sua vida pessoal e social também pode dizer muito de como ela gerencia sua carreira. Da mesma forma, há empresas que desejam saber sobre o lazer dos funcionários porque não desejam que eles se portem como workaholics, que vivem 25 horas por dia em função do trabalho", conclui Marina. A vice-diretora executiva da Catho, Silvana Case, sugere que trabalhos voluntários devem sempre ser mencionados - se você realmente os fizer, é claro."
msnbrasil
Posted on 02:54
Assinar:
Postagens (Atom)